O último domingo, 27 de janeiro, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde como o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. O tema de 2019 são as incapacidades físicas, que podem ser evitadas com o tratamento. A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por um bacilo que acomete a pele e os nervos. A forma de contágio ocorre pelas vias aéreas superiores (ao falar, tossir ou espirrar), por pessoas doentes que não estejam em tratamento.
Quando não diagnosticada e tratada precocemente, a hanseníase evolui para incapacidade física, principal responsável pelo preconceito e discriminação às pessoas acometidas pela doença, que tem cura. Os medicamentos são gratuitos e estão disponíveis na rede SUS. O tratamento varia de seis meses a um ano, dependendo da quantidade de bacilos e lesões.
Os principais sintomas são manchas na pele que podem ser únicas ou várias e de diferentes formas e tonalidades, sendo claras ou avermelhadas, e essas manchas podem provocar também alterações de sensibilidade ao frio, calor e toque. Outros sintomas comuns são formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés pela perda da sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.