A Colônia Riograndense de Maracaí é originalmente composta por famílias de origem germânica, vindas de outras colônias alemãs no Brasil, da Alemanha, e de outros países da Europa, e foi fundada em 1922. A língua comum era o alemão, falado em diversos dialetos de acordo com a origem de cada família. A religião predominante era a Luterana, onde eram preservadas as tradições por meio dos cultos religiosos, comemorações como o Dia da Reforma Protestante, corais, festividades, casamentos e batizados. A Cooperativa Riograndense, fundada em 1939, também foi outra forma de integração da colônia, e ostentou o título de maior produtora a nível nacional de alfafa, absorvida quase na totalidade pela cavalaria do governo.
A Imigração Alemã em Maracaí manteve viva suas tradições, sua língua, suas práticas culturais e escolares. As aulas eram com material próprio, em alemão, e muitos habitantes da colônia aprenderam o idioma alemão antes do português. A colônia tinha um grupo de danças folclóricas chamado “Goldener Sonnenschein", corais, conjuntos musicais e apresentações teatrais em alemão. O Clube da Curva realizou muitos anos a tradicional festa do chopp, a Oktoberfest.
Hoje a influência germânica ainda pode ser vista na arquitetura, no idioma, que ainda é falado por muitos habitantes, nas festas típicas da Igreja Luterana, como o almoço no Dia dos Pais e Dia das Mães e na tradicional festa da Costela no Chão, onde são assadas cerca de 150 costelas. Nos arredores da Igreja Luterana está situado um cemitério onde estão enterrados os pioneiros da Colônia Riograndense.